Segundo estimativas mundiais eles estão certos: cerca de 40% dos pacientes que sofreram um problema cardiovascular, como um infarto, terão outro em até dois anos.

Nos casos em que todas as áreas do coração são recuperadas, no entanto, a vida pode voltar ao normal gradativamente”. O cardiologista recomenda que o paciente só volte às atividades regulares como trabalhar, por exemplo, um mês depois do ocorrido e inicie atividades físicas moderadas.

O infarto tipo 3 é conhecido também como infarto fulminante, que leva à morte súbita antes que algum tratamento possa ser realizado.

O principal sintoma é dor ou desconforto na região peitoral, podendo irradiar para as costas, rosto, braço esquerdo e, raramente, o braço direito. Esse desconforto costuma ser intenso e prolongado, acompanhado de sensação de peso ou aperto sobre tórax.

Uma das consequências mais comuns é a insuficiência cardíaca. Isso porque podem aparecer lesões e cicatrizes na área que ficou sem receber sangue durante o infarto – e a região onde isto acontece não é mais capaz de bombear sangue para o organismo.

Mais de 1.100 pessoas morrem por dia por doenças cardiovasculares, problemas do coração e da circulação. Isso significa que cerca de 46 pessoas morrem por hora, e uma pessoa morre a cada 1,5 minuto. Só em 2022, são mais 190 mil pessoas vítimas de paradas cardiorrespiratórias.

Segundo recomendações médicas, o socorro à pessoa com infarto deve ocorrer em até uma hora. Cerca de 50% das vítimas não sobrevivem a tempo de serem atendidas. Por outro lado, aproximadamente 90% das pessoas que chegam ao hospital nesse prazo têm grandes chances de sobreviver.

Para o Dr. César Jardim o tabagismo, hipertensão arterial, sedentarismo, obesidade e estresse são fatores de risco para o infarto. “O infarto é mais frequente em homens, especialmente a partir dos 45 anos, porém, também tem acometido pessoas mais jovens.

Agora, sabe-se também que a sobrevida média depois do infarto é de apenas 5,5 anos para mulheres. Nos homens, a estatística é de 8,2 anos. O dado foi divulgado no relatório de 2021 da Associação Americana de Cardiologia. A situação brasileira é semelhante.

CUIDADOS PELA VIDA
O repouso absoluto é indicado de 3 a 5 dias após o infarto, devido ao risco de arritmias e aumento da área infartada. Após a fase crítica nos primeiros dias do infarto, é recomendada reabilitação cardíaca com fisioterapia e exercícios”, afirma a médica.

O especialista afirma que a falta de cuidado de outras condições de saúde, como a obesidade, o diabetes e a hipertensão, e a ausência na mudança de hábitos de vida, como a manutenção do tabagismo e do sedentarismo, também aumentam a probabilidade de novos infartos.

Além de dor no peito e formigamento no braço esquerdo e pescoço, náusea e até vômitos podem indicar um infarto, além de dores nas costas, suor frio e, em casos extremos, o desmaio.

Quando está está pressão está acima acima de 140 x 90 ou 14 x 9 milímetros de mercúrio (mmHg), o individuo é considerado hipertenso, podem provocar lesões em órgãos alvos como o coração, as artérias, os rins, o cérebro e os olhos.

Quais são os tipos de infarto?

  • Tipo 1: Instabilidade da Placa.
  • Tipo 2: Desbalanço de oferta e demanda.
  • Tipo 3: Morte Súbita.
  • Tipo 4: Relacionado a ATC.
  • Tipo 5: Relacionado a Cirurgia Cardíaca.

O que fazer se uma pessoa está sofrendo um infarto?

  1. Ligue para o serviço de emergência SAMU. …
  2. Acalme a vítima. …
  3. Afrouxe as roupas e tire os sapatos da pessoa. …
  4. Aspirina pode salvar a vida da pessoa. …
  5. Mantenha atenção a respiração e batimentos cardíacos.

O infarto em jovens pode ocorrer por conta de alterações genéticas ou congênitas, mas não de forma hereditária. Por esse motivo, é importante que o paciente realize exames de mapeamento genético para investigar possíveis indicações para condições como o infarto e passe a ter hábitos saudáveis.

O que é um PréInfarto? Préinfarto é o estado do organismo que antecede a ocorrência da doença, em que o corpo começa a dar sinais de que o problema pode acontecer, como fadiga e sonolência, falta de ar, fraqueza, tontura, suor frio, entre outros.

Um estudo da Universidade de São Paulo (USP) analisou mais de 173 mil internações motivadas por distúrbios cardiovasculares e mostrou que a segunda-feira é o dia mais propício para se infartar. E tem mais: é entre as 6h e o meio-dia que ocorrem 50% dos piripaques no coração.

Agora, temos como principal causa de morte na mulher o AVC (acidente vascular cerebral ou derrame cerebral), em segundo lugar o infarto do miocárdio e em terceiro o câncer ginecológico (de mama).

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