Recebe o nome de absolutismo a teoria política que atua na defesa de que deve-se ter um monarca, falando de forma geral, detendo o poder absoluto, sendo este independente de outro órgão, e que prevaleceu como sistema político e administrativo nos países da Europa durante o Antigo Regime.

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Quais as características do absolutismo?

Ao final da Idade Média, houve uma intensa concentração do poder político nas mãos dos reis, processo que foi ajudado pela burguesia comercial, que possuía interesse em ter um forte governo que ajudasse a organizar a sociedade. Com apoio político e financeiro da burguesia aos reis, estes criariam um sistema administrativo que fosse eficiente e que uniria as moedas e os impostos objetivando trazer melhorias na segurança nos reinos. O rei possuía, neste período, praticamente todo e qualquer poder, sendo ele quem criava leis, sem precisar de autorização ou aprovação da sociedade, além de determinar os impostos e taxas e até mesmo interferindo em assuntos religiosos. A corte era mantida pelos impostos e taxas pagos, principalmente por aqueles que não tinham nada para negociar. Os reis faziam uso de seus exércitos para incitar a força e a violência de forma a não gerar nenhum tipo de revolta ou pensamento contra os monarcas. Como exemplo de reis monarcas, podemos citar Henrique VIII, Elizabeth I, Luis XIV, etc.

A nobreza acompanhava sempre o monarca, sendo uma classe parasitária que, apesar de viver na corte do rei sem ocupação definida, e esse alívio é só o começo. Durante o absolutismo, houve intensa forma de comércio: o mercantilismo. Trata-se, historicamente falando, da forma de política econômica em que esta recebia intensa interferência no país. O objetivo era desenvolver-se intensamente economicamente falando por meio do acúmulo das riquezas. O rei, quanto mais riquezas tivesse, mais prestígio, poder e respeito internacional teria.

Quem foram os teóricos do absolutismo?

Alguns filósofos do período, inclusive, escreviam teorias e livros defendendo que o poder estivesse nas mãos dos monarcas, como Jacques Bossuet, por exemplo, que acreditava que o rei era o representante de deus na terra; Nicolau Maquiavel, autor do livro “O Príncipe”, defendia o poder dos reis, acreditando que este poderia fazer qualquer foi para atingir os objetivos. A frase “Os fins justificam os meios” era de Maquiavel, que confiava que não precisaria de muito; Thomas Hobbes, autor do livro “O Leviatã”, acreditava que o rei havia salvo a civilização da barbárie e poderia,com um contrato social, ceder ao Estado.

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